USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR POPULAÇÕES URBANAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REVISÃO DE LITERATURA

Valéria De Bortoli; Natália Aline Nied; Adenilze Da Fré; Tainá  Herta  Soares; Saionara Eliane Salomoni; Neusa Andreolla

Valéria De Bortoli Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Natália Aline Nied Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Adenilze Da Fré Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Tainá Herta Soares Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Saionara Eliane Salomoni Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Neusa Andreolla Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Palavras-chave: Plantas. Medicinais. Urbanas

Resumo

Estudos etnobotânicos permitem investigar a utilização das plantas com finalidades terapêuticas por determinado grupo populacional. Este trabalho teve como objetivo analisar a produção científica acerca do uso de plantas medicinais por populações urbanas do Rio Grande do Sul publicada em artigos nacionais entre 2015 e 2020. A busca dos trabalhos foi realizada em diferentes bases de dados eletrônicas com o uso dos descritores etnobotânica e plantas medicinais seguindo a metodologia PRISMA. A amostra para este estudo foi composta por dois artigos. Os estudos registraram 87 espécies de plantas medicinais, pertencentes a 32 famílias botânicas, sendo Asteraceae e Lamiaceae as famílias mais representativas. Os estudos também destacam as espécies mais utilizadas, as partes da planta mais usadas, a principal forma de preparo e principal uso terapêutico. A riqueza de espécies de plantas medicinais encontradas nos quintais justifica a importância histórico-cultural e científica da realização de estudos etnobotânico em populações urbanas.