Juntos(as) somos mais fortes: Economia Solidária para Fortalecer Feiras e Criar Hortas Comunitárias em Santana do Livramento/RS
Resumo
Vice-coordenador: Biane de Castro
Instituições colaboradoras: SICREDI, Coperforte, Prefeitura Municipal de Santana do Livramento, através da SMAPA na feira, etc. COMSEA, do SENGE Solidário, etc.
O projeto teve como objetivo fortalecer as feiras de rua e criar hortas
comunitárias em Santana do Livramento/RS com base nos princípios da
economia solidária. Durante seu desenvolvimento foi possível alcançar esse
objetivo plenamente. Várias organizações participaram das ações. Além do
SICREDI, da UERGS e da Coperforte, podemos citar A Prefeitura Municipal de
Santana do Livramento, através da SMAPA que oportunizou o preparo do solo
das hortas, disponibilização de algumas mudas, apoio para a organização das
mateadas na feira, etc. Também contamos com apoio do COMSEA, do SENGE
Solidário, etc. Assim, efetivamente a união fez a força. Todas as ações foram
voltadas ao fomento da segurança e soberania alimentar no município de
Santana do Livramento.
Foram desenvolvidas várias edições de mateadas na feira da agricultura
familiar e economia solidária, em ponto central no município. Essas
mateadas foram importantes para divulgar o ponto de feira que precisa ser
fortalecido. Na primeira mateada uma turma de estudantes da UERGS tomou a
frente da organização, com apoio das professoras. Posteriormente foi deixado
que os(as) feirantes fossem tomando frente à organização.
Foram criadas quatro hortas, sendo duas hortas comunitárias (no Clube
de Mães do Bairro São Paulo e na sede do Movimento Nacional de Meninos de
Rua do Bairro Simão Bolivar) e duas hortas em instituições educacionais (Cidade
dos Meninos e Lar Daniel Albornoz). Os relatos vindos a partir das pessoas
envolvidas nas hortas foram lindos. Essa construção reforçou a importância do
coletivo, da doação ao próximo. As hortas foram criadas com professoras e
estudantes da Uergs e comunidade local, e foram repassadas instruções para
grupos locais darem continuidade. Também foram distribuídas mudas e foi
disponibilizado auxílio ao trabalho de limpeza algumas vezes.
A partir do interesse de grupos locais, estão sendo criadas agroindústrias
coletivas. O projeto incentivou essa organização, fomentando o início da
agroindústria coletiva de lácteos protagonizada por mulheres no Assentamento
Liberdade no Futuro através da compra de rótulos para queijos e de caixas
térmica que eram necessárias para o início da produção formalizada.
Também foi auxiliado no processo de organização de duas agroindústrias
coletivas de panificados, uma na Casa de Economia Solidária, e outra na sede
do Clube de Mães do Bairro São Paulo. Duas mesas foram encomendadas e
pagas para elas, sendo que estamos aguardando a entrega. A máquina para
elaboração de massas já foi entregue.
Também foram feitas duas oficinas durante o projeto. Uma delas foi sobre
panificados, elaboração de panetones no Clube de mães do Bairro São Paulo
(ver fotos). A oficina realizada com um professor reconhecido de cursos de
panificação na cidade instigou as mulheres do bairro a se organizarem e
planejarem uma padaria para 2023. São novos sonhos que nascem no coletivo.
Também foi realizada uma oficina de elaboração de chaveiros com
bonecas de pano negras (boneca abayomi) e de pintura de camisetas
antirracistas e contra o machismo na Comunidade Quilombola Ibicuí da Armada.
Os materiais comprados com recursos do projeto possibilitam o início de uma
nova fonte de renda para as mulheres da comunidade. Ficou combinado que
venderão as camisetas e bonecas para comprar mais material e dar continuidade
ao grupo.
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