Hortas Comunitárias

Resumen

Vice-coordenador: Éderson Gustavo De Souza Ferreira. 

Os crescentes índices de fome, insegurança alimentar e problemas de saúde são realidade brasileira, e, também, do Rio Grande do Sul. Além da falta de acesso aos alimentos, há a alimentação inadequada nutricionalmente. Necessário, portanto, investir na educação alimentar e na oferta de alimentos saudáveis, produzidos localmente, em espaços promotores de convivência social, pelas próprias comunidades de forma cooperativa, em oposição a uma lógica de produção sem os cuidados necessários com o meio ambiente, fazendo uso de agrotóxicos e em uma alimentação baseada em ultraprocessados. Além de acompanhar uma tendência que ganha força – a construção de cidades mais inclusivas e sustentáveis –, a iniciativa é pioneira em se tratando de sua promoção por um Procon, trazendo como diferencial o aspecto da educação para o consumo. Pretende-se, portanto, a disseminação de práticas de consumo consciente, por meio de uma ação pública que, de fato, tenha impacto direto no cidadão-consumidor. A implantação de quatro hortas iniciais, executadas pelo empenho e conscientização das pessoas privadas de liberdade, dos residentes de comunidade terapêuticas e dos jovens em cumprimento de medida socioeducativa, poderá gerar produtos de qualidade destinados ao consumo interno, além da distribuição para a população em insegurança alimentar, contemplando inclusive os familiares dos envolvidos. Ao final, mostra-se importante promover a integração institucional para a colaboração e o intercâmbio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, entendendo como fundamental o aprimoramento da prestação dos serviços à sociedade, com vista à divulgação dos conhecimentos adquiridos e das técnicas desenvolvidas, além de oportunizar às pessoas a formação e a integração social.

Instituições colaboradoras: Procon, Secretaria da Justiça Sistema Penal e Socioeducativo.