OFICINA ON-LINE: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO PESSOAL

  • Adriana Helena Lau (UERGS) UERGS. http://lattes.cnpq.br/5614611625866470
Palavras-chave: Funcionários públicos, Jovens em situação de vulnerabilidade social, alunos da Educação Básica., 4. Educação de qualidade, 8. Trabalho decente e crescimento econômico, 10. Redução das desigualdades, 16. Paz, justiça e instituições eficazes

Resumo

 

Instituições colaboradoras: Secretaria da Justiça e Sistema Penal e Socioeducativo do Estado do Rio Grande do Sul (SJSPS/RS).

Colaboradores: Martha Marlene Wrankler Hoppe.

Estudantes voluntários: Ana Clara Moraes Vasques, Luiza Paula Valter da Silva.

A oficina on-line “Orientação Profissional e Desenvolvimento Pessoal” foi ministrada para os jovens do Centro da Juventude Alvorada, com 2h e 30 min de duração, no dia 19 de outubro de 2022. Iniciou-se com uma sondagem sobre o que as participantes sabiam sobre desenvolvimento pessoal e a sua relação com o mercado de trabalho. A timidez foi mencionada pelas participantes como uma das principais barreiras que dificultam o desenvolvimento pessoal. As participantes foram separadas em diferentes salas do Google Meet e aplicou-se a dinâmica das semelhanças, em grupos. Como resultado percebeu-se semelhanças nos interesses em cada pequeno grupo, independentemente da profissão ou formação acadêmica. Em reação à orientação profissional, realizou-se uma reflexão sobre as escolhas, influências nas decisões, estereótipos e possibilidades a
explorar, como o Programa Jovem Aprendiz; Ensino Superior e suas formas de ingresso. Foram compartilhadas experiências individuais e questionamentos. Na última etapa da oficina solicitou-se uma entrevista com alguém próximo, sobre sua atividade profissional. Mais uma vez revelaram-se características em comum, pois suas mães são diaristas, então discutiu-se sobre as vantagens e desvantagens do trabalho autônomo. Concluiu-se que o
trabalho como diarista está inserido em novos códigos, onde o dinamismo, a
pontualidade e a racionalização do tempo são opções benéficas às trabalhadoras autônomas, pois contribuem para que protejam-se das armadilhas do afeto e das hierarquias estabelecidas, infelizmente ainda características comuns à exploração do trabalho doméstico que vitimam as famílias em situação de vulnerabilidade social (PRISCO, CARVALHO; GOMES, 2013). É forçoso reconhecer, por isso, a necessidade de políticas sociais de apoio a essas trabalhadoras, sobretudo àquelas de mais baixa renda
(BRUSCHINI, 2006).

 

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Publicado
2024-09-06
Seção
PORTO ALEGRE