Projeto #INCLUDE <GURIAS>: empoderando meninas para trabalhar com o desenvolvendo o pensamento computacional

Resumo

Instituições colaboradoras:Fundação Carlos Chagas, British Council, Colégio Anita Garibaldi, Colégio Santa Rita, SME - Guaíba.

Colaboradores: Débora Matos, Adriane Parraga, Letícia Guimarães, Aline de Campos, Newton Ferrão, Neucimara Gomes, Silvia Lacerda.

Bolsistas: Rafaela Duarte Rodrigues

O projeto #include <GURIAS> divulgou a área da STEM (ciências, tecnologia, engenharias e matemática) para despertar o interesse de meninas para a área tecnológica através do desenvolvimento do pensamento computacional. Buscou-se motivar mais mulheres a usarem sua criatividade e capacidade intelectual para desenvolver programas, robôs, jogos, sistemas embarcados, associados à inovação tecnológica bem como conhecer mulheres cientistas da área, fazendo com que as participantes se interessem pela área das exatas, que ainda é sub-representada. Nosso projeto iniciou com intuito em incluir mais meninas nas áreas das exatas, possibilitando que elas conheçam o universo da STEM, por meio de participação de oficinas de programação, oficinas de robótica, olimpíada de desenvolvimento de aplicativos com foco na educação básica, dentre outras que já foram ofertadas para as participantes do projeto. Cabe ressaltar que o Projeto Include Gurias é parceiro do Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira de Computação. Possuímos Instagram: https://www.instagram.com/include.gurias/ Facebook: https://www.facebook.com/include.GURIAS/ Youtube: https://www.youtube.com/includegurias Linkedin: https://br.linkedin.com/company/includegurias O projeto foi realizado em 02 escolas públicas do município de Guaíba/RS – Escola Municiapl Anita Garibaldi, sob orientação da professora Paola Pureza e a Escola Municipal Santa Rita, sob orientação da professora Euridice. As professoras das escolas atuaram como apoio e organização de local para encontros das bolsistas do projeto include gurias e as meninas das escolas. O foco do projeto é para alunas dos anos finais do ensino fundamental até alunas do último ano do ensino médio. Além desse público, teremos alunas de cursos técnicos dessas escolas participantes. Os impactos resultantes da inserção do pensamento computacional estão relacionados com a transformação da educação. A questão da computação vai além da máquina, computadores e códigos binários, inclui a utilização dessa ferramenta para pensar, descobrir, compartilhar e construir conhecimentos, ampliando, dessa forma, uma visão de mundo. Nesse projeto o uso de algumas ferramentas para apoiar no desenvolvimento do raciocínio lógico, não sendo essas as molas propulsoras do aprendizado computacional, o uso de sequencias de códigos e linguagens de programação, extrapolam o uso efetivo de ferramentas e transforma-se em pensamentos computacionais que poderão ser aplicados em diversas situações cotidianas e em várias áreas. O trabalho em equipe permeará todo o projeto, é enfático que durante as atividades os alunos deverão trabalhar de forma colaborativa em equipe. Behar et al (2013) afirmam que o trabalho em equipe aplicado na educação, quando utilizadas tecnologias, facilita novas formas de estabelecer inter-relações, de pensar, de questionar valores, de produzir e propagar conhecimentos. As escolas participantes tiveram a limitação de laborórios de informática, ambas não possuem mais o laboratório disponível em escola, estão tentando reorganiza-los. Devido a pandemia esses laboratórios foram desmanchados. Porém, algumas atividades foram feitas online usando a rede wi-fi das escolas e uso de smarthphones das alunas. Dessa forma, usar o Scratch não foi possível, mas foi adaptado outras oficinas e atividades dentro do escopo do projeto. Promoção da participação de meninas de escolas da educação básica participando de ações dentro da universidade, promovendo o conhecimento de uma IES (Instituição de Ensino Superior), os laboratórios, professoras e alunas do curso, por meio de oficinas, palestras e debates sobre a presença feminina dentro das IES. As alunas da graduação que ingressaram nesse ano na UERGS foram acolhidas pelo projeto, então, além de se um projeto voltado para escolas do município, esse projeto causa mais pertencimento às alunas da graduação. Elas conhecem e participam as ações do projeto, começaram a conhecer mais mulheres cientistas e se interessaram por temas relevantes da área.